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domingo, 13 de outubro de 2013

Bocadinho do "Soar d'A Pedra Azul"...




Este é o meu 1º CD (sou compositor e produtor fonográfico, apenas! Se um dia vier a gravar 'cantando' será para espantar muriçocas... rsrsrsrs)... Apesar de o cd "Soar d'A Pedra Azul" conter uma composição minha (Fluxo Eterno), no seu conjunto, trata-se, a bem da verdade, de uma harmoniosa e benfazeja parceria entre três amigos, do tipo: eu sou o "Vinícius de Moraes" (rsrsrsr), Natan Carvalho Dos Santos é o "Tom Jobim" (rsrsrsrs) e Sergio K. Augusto é o... bem... é o " Sergio K. Augusto ", mesmo... (rsrsrsrs)!!! Mas, brincadeiras à parte, estou muito feliz pelo resultado deste abençoado trabalho coletivo. Devo esclarecer que, na verdade, iria iniciar meu percurso experimental pelo mundo da Produção Fonográfica com o álbum "Doido Ego" (que, agora, será o segundo cd), de minha autoria exclusiva (a faixa que intitula o álbum já está produzida). É que compus um bocado, à época em que participei da Banda de Música do CEMB. Mas, somente recentemente é que registrei tudo na Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro (inclusive o meu livrinho de poemas "A Pedra Azul" além de outro que lançarei posteriormente e que se intitula "Pensatorium - Pequeno Dizer Poesia Pouca"). Mas, de repente, Natan me vem com um presente desses que não se pode recusar de jeito nenhum... Só se eu fosse maluco, né! Então, não pensei duas vezes e resolvi adiar o meu projeto pessoal em prol, aliás, do bem de minha filhotinha A PEDRA AZUL... Assim, nasceu este meu querido netinho (filho da interação musical de Natan com a essência poética de minha garotinha... Já sou avô!!! kkk). Ps.: o instrumental FLUXO ETERNO (faixas 1 e 12) são uma moldura para os 10 poemas musicados/interpretados por Natan/Sérgio (como se fosse parte do meu 'sangue musical' a fluir nas 'veias' fonográficas do meu querido e auspicioso netinho!). Ah! O CD está disponível, em Aracaju, na Loja do Museu da Gente Sergipana e na Casa do Artista (do amigo Mingo Santana). Aqui em Itabaiana, no Supermercado Nunes Peixoto, na T.N.T. Rock, bem como n'A Lojinha (da minha prima Érica). Ou, se quiserem, com os autores (eu e Natan). É isso...

- Jorge Pi

quarta-feira, 9 de outubro de 2013

domingo, 6 de outubro de 2013

"Itabaiana, Nosso Lugar - Quatro Séculos Depois" (José de Almeida Bispo)

 

Leiamos e nos conheçamos melhor, enquanto Itabaiana Grande! Parabéns, mesmo, José De Almeida Bispo! Bem sei o quanto representa esta Grande Obra para sua mente e seu coração, autodidaticamente ceboleiros! Em nome de todos os nossos ancestrais e de todas as gerações futuras desta 'Altiva Velha Loba', agradeço por este abençoado fruto de seu trabalho hercúleo.


Jorge Pi

quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Singela Homenagem ao Amigo Ceboleiro José Ênio Araújo...

             Bela Foto (Robério Santos)! Captura do inacapturável: poesia pura!
 Não está vazio! Ausência é presença oculta e brilhante que ofusca o 'não-ver' e, de repente, uma ambiência imanifesta se nos apresenta em profunda sensação de 'quase gosto' e 'advinhado contato'... Que o Grande Arquiteto do Universo esteja sempre contigo, nosso irmão e conterrâneo Ênio, nesta nova fase de sua perene caminhada pelos campos do infinito!

Jorge Pi

Kyrie: Orbis Factor by Ensemble Organum



Um amigo meu postou no Facebook o vídeo acima e o seguinte:
- "Voltaire dizia que só uma verdadeira divindade poderia criar algo tão estúpido como o ser humano. Só rezando. Rs"

Ora... O ser humano é um processo necessariamente inacabado... O nascimento é sua queda... A morte é sua definição... Sua Vida Real lhe escapa ao seu entendimento puramente racional, pois entre o Animal e o Sopro que lhe sustentam em pé, há um profundo abismo que corresponde à sua própria e, todavia, desconhecida essência... E, de acidente em acidente, mister se faz cultivar risos, lágrimas e, aqui e ali, rápidas e redentoras orações em meio às miserabilidades que nos contornam a máscara egóica, mesmo sabendo que a exterioridade é, o mais das vezes, mais preponderante do que o Sagrado que se pode atingir e nele se dissolver em translúcidas partículas de invisibilidade diante da terrível e doce constatação da nadificância que nos dobra e redobra a nossa tez cansada na labuta infinita da tolamente esquivada solidão de nós mesmos...

Contestou, todavia, outro amigo questionando se teria Voltaire escorregado num momento de verdadeira estupidez... Seria possível negar a divindade no homem?
Advogo, no entanto, que Voltaire não disse isso! Por trás da ironia, há uma constatação: a Imperfeição como condição necessária à Instituição do Livre Arbítrio. Há, implicitamente, a sagração da Liberdade e não a aceitação de que o Homem seja uma marionete manipulada por uma Divindade. Lembre-se que ele fala: "...uma 'verdadeira' divindade..." Se o Homem fosse 'não-estúpido', não seria o Homem. Sendo Perfeito, a Verdadeira Divindade não o teria 'feito à sua Imagem e Semelhança' e, sim, à sua mais absoluta Identidade. Aí, não teria havido criação, mas uma pseudo-emanação... Portanto, Voltaire está certo: a Sutileza da Onipotência da 'Verdadeira' Divindade é que precisa ser melhor compreendida em sua perspectiva verdadeiramente filosófica. Então, o filósofo não nega a Divindade no Homem, mas a eleva à sua mais alta Esfera de Ação, em consonância com a sua 'Verdadeira' Natureza.
O primeiro a postar, então, arrematou (acho!) a nossa pequeníssima discussão:
- "Nessa história toda melhor falou um pagão, o poeta Ovídio - Cada uma traz em si uma divindade e é ela que nos faz sentir o calor da vida. rs"

Jorge Pi

Bossa: Nossa!!!