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sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

Doido Ego (Jorge Pi) - voz de Sérgio K. Augusto

domingo, 2 de novembro de 2014

Samuel Pereira de Almeida, um Vanguardista Itabaianense.

Posse de  Luciano Correia na Academia Itabaianense de Letras apresentado pelo Acadêmico Antonio Samarone...
"O homem, um ser historicamente construído, tem nos seus ancestrais a condição de mediadores quando na sociedade em que vive há uma cultura de memória. No entanto, é o registro fiel dos acontecimentos que favorece a garantia da preservação das histórias de vidas. Ao contrário, a sociedade fica condenada a ser refém da imaginação, de mitos, que podem distorcer a verdade da existência humana. Nesse caso, há uma perda no espaço e no tempo de contribuições que poderiam servir de exemplos e, mesmo como referências inacabadas, se constituiriam de ponto de partida para reconstrução melhorada da vida em sociedade. Por isso, a criação da Academia Itabaianense de Letras tem grande importância. O levantamento de vultos históricos da cidade escolhidos como patronos dos Acadêmicos, são por eles biografados e motivos suficientes para que se perceba a grandeza de nossa gente.
Dessa vez, a posse do Acadêmico Luciano Correia teve como patrono uma personalidade de nossa história que se confunde com a música e de sensibilidade melódica inerente ao Itabaianense. Prova disso é a contínua existência da Filarmônica N Srª.da Conceição (Sociedade Filarmônica Nossa Senhora da Conceição ) desde sua criação datada do século XVIII até os dias atuais. Considerada a mais antiga do Brasil, tem nos seus pioneiros, referência para sua reconstrução melhorada que passa atualmente essa Sociedade Filarmônica. Tudo isso graças fundamentalmente ao empenho de pessoas aguerridas como o Maestro Valtênio e do Dr. Rômulo De Oliveira Silva que atualmente asseguraram de forma brilhante a preservação de um acervo de partituras e instrumentos com a criação de um Museu, e desenvolvimento de outras atividades que possibilitam ampliar os horizontes a tantos jovens pela motivação musical.
A cerimônia de posse foi abrilhantada pela Banda Sinfônica N. S. da Conceição que nos remeteu aos primórdios de sua existência executando composições do patrono Samuel Pereira de Almeida. Por sua vez, Luciano Correia que apesar de contar com pouca informação a seu respeito conseguiu realçar a importância do músico. Iniciou sua fala historiando brevemente a relação da música com a evolução do homem e enaltecendo a virtude de nosso povo em se fazer sensível às notas musicais utilizando-se de intertextos significativos que mereceram prazerosamente a atenção do público presente. Eu cá na minha habitual introspecção,acompanhada de meu irmão Jorge Pi (que também trás nas entranhas o viés da música) como bisneta de Samuel, pensava como poderia ter sido bem mais proveitosa toda essa biografia se historicamente em nosso meio tivesse mais valorização de registro da ocorrência dos fatos relevantes de nosso município, uma vez que seus descendentes mais próximos já não mais vivem entre nós.
O tempo presente recebe como lição esse vácuo de informações, mas tem a vantagem de doravante ser mais benevolente com o registro histórico. É nesse sentido que surge a Academia Itabaianense de Letras que ao cumprir o papel de registrar as contribuições das pessoas e os fatos relevantes da nossa comunidade, estará contribuindo para o engrandecimento do nosso município." 

De fato! Tem sido um agradável refrigério para minha alma o testemunhar cada Cerimônia de Posse dos Imortais da Academia Itabaianense de Letras - AIL. Tanto que, por vezes e vezes me tomo a, íntima e toscamente, parodiar uma das minhas preferidas pérolas pessoanas: a ABL é maior e melhor do que a nossa AIL, mas, a ABL não é maior e melhor do que a nossa AIL, por que a ABL não é A nossa AIL!
Com tão poucos registros sobre Samuel Pereira de Almeida (o nosso bisavô e o Patrono da Cadeira de n.º 30 da AIL), oriundos dos valorosos trabalhos de Sebrão, 'o Sobrinho', de Vladimir Souza Carvalho, bem como de certos depoimentos seus, minha mana  Tereza Cristina, é impressionante o brilhantismo encontrado no discurso do Acadêmico empossado, Dr. Luciano Correia, que nos faz atentar para o fato de que o seu Patrono fora, antes de tudo, um inovador, um visionário e um vanguardista! Sim. Em lombos de burros, trouxera 'instrumentos de pancadaria' da distante metrópole soteropolitana, tendo em vista dar um novo hálito à música na Velha Loba. Fora do exclusivismo da secular utilização da, então, 'Orquestra Sacra', para fins de serviço de apoio às cerimônias e rituais litúrgicos da Instituição católico-romana nas terras da Irmandade de Santo Antonio e Almas de Itabaiana, de repente, surge, na vida secular e profana itabaianense, uma atividade voltada para a cidadania republicana e, não somente, para fins religiosos. Como bem lembrou o acadêmico empossado, não se pode desassociar os instrumentos percussivos da música, no mercado fonográfico mundial, nos dias de hoje, sem que se corra o risco de um resultado desanimador. E posso até acrescentar que a própria Igreja se rendeu, em seus cultos e cerimônias, ao ritmo percussivo como não seria possível prever ou supor naqueles intrépidos e aventureiros dias vivenciados por um idealista ceboleiro que, indo para uma cidade infinitamente maior, não perdera, em sua alma serrana, o gosto pelo sentido de um retorno à sua terra, trazendo-lhe o Novo, sendo, ao mesmo tempo, a Preservação do Antigo, sob a aparência da rebeldia e da ruptura. Apesar de reconhecer o grandioso e devido lugar da Música Erudita, como seria possível a criação de uma Orquestra Sinfônica, em nossos dias, no âmbito da  Sociedade Filarmônica Nossa Senhora da Conceição, laica e irrestritamente "independente" da Instituição Católica, sob a competente batuta de nosso amigo e competente Maestro Valtênio, bem como o empenho do ilustríssimo Dr.  Rômulo De Oliveira Silva, sem a pequenina e ousada ação de nosso bisavô, não é mesmo, TC?! 


Jorge Pi
Fonte da imagem de Samuel Pereira de Almeida:

sábado, 25 de outubro de 2014

Loreena McKennitt - The Lady Of Shalott

Loreena Mckennitt...
A sutileza da Divina Luz penetra, serenamente, em sua solidez musical, numa relação diretamente proporcional à sua inconfundível elasticidade sonora: diáfana!
Ouçamos!


domingo, 21 de setembro de 2014

Uzamigos...


Genial, meu caro Marcelo Batanga! 'Uzamigos': usar amigos... 'Os amigos' devem mesmo ser usados, apesar de, nunca (!), abusadamente, é claro! Mas, que fazer da vida sem a calorosa presença daqueles que nos ajudam a ver melhor os pequenos detalhes que não nos seriam perceptíveis em nossa desconcentrada atenção desfocada do momento presente... É que, apesar de autômatos, nós podemos usá-los como metafóricos espelhos para nos reparar melhor naquilo que não temos coragem de divisar estampado em espelhos reais, simetricamente direcionados à nossa forma de ser superfície e pele e face e mal-disfarçado alheamento de nós mesmos.

Jorge Pi

UZAMIGOS (Fonte: https://www.facebook.com/batanga79)
Imagem (Fonte: http://www.riocontradengue.rj.gov.br/site/conteudo/Amigos.aspx)

sábado, 13 de setembro de 2014

Doido Ego no "Festivais do Brasil - vol. 9"


Breve!


Apenas uma faixa e a Realização do Sonho

de um pequeno menino...

Doido Ego (Jorge Pi)

- Voz: Sérgio K. Augusto -


quarta-feira, 14 de maio de 2014

Anubis

 

Na antiga cultura egípcia, a morte não era um fim, mas um portal! Ankh (a Cruz Ansata), o emblema no peitoral deste Deus do Panteão egípcio (Anubis) é o Simbolo da Vida Eterna (muito antes da cristandade, diga-se de passagem, a Sagrada Cruz já era um Símbolo filosófico/metafísico). Anubis é um Deus Negro, mas, em sua assumida negritude, há uma imensa promessa de Luz subjacente à sua severa e nobre tarefa de Guardião-Chacal que embalsama o corpo e liberta a Alma-Ba! Bela Estátua!

Jorge Pi

terça-feira, 13 de maio de 2014

Ler os Clássicos...

  Leitura de leitura redunda em não ler, de fato, secundariamente, o que, primeiramente, fora lido e, em seguida, interpretado, esquadrinhado ou, talvez, apenas retorcido (ou, pior até, distorcido!)... Pois, certa ou errada, toda interpretação há de nos tolher, inapelavelmente, a insubstituível experiência direta, em detrimento dos bem-intencionados esforços em transmitir, ipsis litteris, o que poderíamos honestamente denominar claras sombras da forma-coisa travestida em conhecimento, quando, muito, encerra, tão-somente, informação ou, até mesmo, deformação.

- Jorge Pi

quinta-feira, 1 de maio de 2014

Reflexão...


Ousei publicar algo por mim produzido em distante e pueril adolescência... Consiste em meia parte do que produzi, então; fruto de uma necessidade de diálogo interno, enquanto aprendia a maturar o mundo (e confesso que nunca mais deixei de andar pelos caminhos do aprendizado!). Reluto-me a decidir por publicar aquele que já denominei PENSATORIUM: PEQUENO DIZER POESIA POUCA. Está prontinho! Mumificado e depositado em sarcófago plebeu, consiste em contraparte da aludida neófita ousadia pretérita. O primeiro, A PEDRA AZUL (com o seu atual 'soar', em anexo), surgiu de uma necessidade de expressar a aura de uma experiência particular ('dèjá-vu'). A linguagem poética me foi de preferência, à prosaica (dada a minha natural tendência à expressão prolixa; não, por pretensão, mas, sim, por opção salvífica). E, em gotas homeopáticas, pude sorver a beberagem que me restou em catarse... É que, num belo dia, fitando uma folha de uma árvore, tive a impressão de já tê-la visto, como se me fora velha e íntima conhecida companheirinha,,, Como todo déjà-vu, vi e tive a impressão de já ter visto... Mas, em mote, fora como se o Planeta Terra comigo falasse, incisiva e silenciosamente, através daquela pequenina folha. E, em seu falar silencioso, podia mensurar grandeza tal que incapaz seria de não me abalar o chão em que estava a pisar... Então, senti-me alargar o peito, como se duas mãos invisíveis, delicadamente, rasgasse-me o tórax em paradoxal influxo de plenitude e harmonia que, filialmente, expunha-me à 'Mãe-Natur'; então, carnalmente desnudo, num 're-parto' de mim mesmo, num maravilhamento sombrio e luminoso como o se fitar o Sol e o se tornar Cegueira... Porém, cego, vi mais do que acostumado estava... intui estar vendo a folha, enquanto 'testemunhava' uma Eternidade a mirar, também, num alinhamento que nos unificava e nos confundia... Eu, Jorge Luiz Pinheiro Souza, via a folha na temporalidade, numa sincrônica ação de olhar e ver de um Eu Mais Profundo que habita em todos nós e que também via aquela folha no âmbito da ETERNIDADE... Por isso a sensação de olhar algo e ter a impressão de já ter visto antes, que acomete toda a experiência 'déjà-vu'... Nada de prova de outra vida ou coisa que o valha (não que não exista, absolutamente... quem sabe?!)... Nem, tão pouco, uma disfunção da Memória... Defendo a tese de que, quando em sintonia com o olhar do Eu Maior da Humanidade, o que quer que seja visto/experienciado (uma cadeira, uma sala, um velho edifício, uma antiga cidade...uma folha de árvore), carregado da 'sensação de Eternidade' com a qual se é preenchido, humanamente, somos levados, cognitivamente, ao construto da 'sensação do já ter visto' (e nunca ao do que 'será' visto, por não termos ainda vivido o FUTURO). Assim, pus as mãos em meus olhos no intuito de comungar com o 'cerebral não-ver' e experienciar um 'cardíaco sentir'... Simplesmente, vi-me tal qual era/sou: PINININHO... E me rebatizei: ...Jorge Pi! Portanto, A PEDRA AZUL tenta Dizer... 'PENSATORIUM...' reflete aquela tentativa. No mais, relegue-se qualquer intento de ser Escritor/Poeta... Gosto mesmo é de me 'pensar' pequenino compositor...

Jorge Pi

sexta-feira, 14 de março de 2014

Do Amigo Léo Mittaraquis...


 

 "Céu sem telhas..." Bravo!
"...no entreolhar..." Espelho é olho que não vê, a menos que o vejamos... Nossos olhos espelham o mundo e, num relance, Deus brinca ao largo... perdido em uma esquina oculta, dentro de nós...
Parabéns, Léo! Palavra bem dita... Bendita palavra que lavra, bonita, na arte da escrita, a estrita paragem propícia à viagem, silente e inaudita, da composição: música em letras unidas, aladas, dobradas, eivadas, partidas... BELO POEMA...

Jorge Pi


quarta-feira, 12 de março de 2014

Ressurreição!



Coroa de Espinhos na Verticalidade...
Manto Sagrado na Horizontalidade...
Divina Radiância Luminosa, na Silente Intersecção entre o Supremo e Doloroso Sacrifício e a Austera Suavidade contida no Maternal "M" do Valioso e Acolhedor Manto que, ancorado na Salvífica Cruz, amortece o Espinhoso Emblema da Realeza conquistada à custa de Vontade de Potência e Indubitável Destemor:
Ressurreição!

Jorge Pi

Reme...

 

Braços-mãos movimentam ímpetos e Vontades-de-Potência dinamizam possibilidades, tornando-as Realidade...

Jorge Pi

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

De Ian e Sofia para Papai Pi... (Obrigado, meus queridos pinininhos...)

Hoje é seu aniversario, pai!


Não poderíamos deixar de te dizer o quanto te amamos e o quanto lhe desejamos que este dia seja promissor de muita saúde, de felicidades e de sucessos na sua vida.

A sua bondade permanece passando de pai para filhos para nós que seguimos seus exemplos e obedecemos seus ensinamentos, e assim pai, temos em você o nosso exemplo de vida.

Que você possa conquistar todos os seus sonhos e objetivos, sabemos que já foram muitos conquistados mais precisamos sempre deles para ter mais motivações e emoções no nosso viver.

Que um dia pai querido nós  possamos  retribuir pelo menos a metade de tudo que você fez e tem feito por nós.

Agradecemos a você toda a educação e caráter que tem, todas as suas preocupações, dedicações e lições só nos fazem crescer.

Desejamos a você muitas felicidades e que continue merecedor de tantas qualidades.

Parabéns pelo seu aniversário.

Parabéns nosso pai querido!

Seus filhotes: Ian e Sofia