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sexta-feira, 2 de dezembro de 2016

Joaninha, Joaninha!

Joaninha, Joaninha... Você é engraçadinha! Caprichosamente linda! Seja sempre mui bem-vinda! Quem vestiu você, assim, que a deixou uma gracinha?! Foi, decerto, a Mãe-Natura, que há de vestir muito, ainda!       



                                                        
                                                                 - Jorge Pi

quarta-feira, 5 de outubro de 2016

Amiga "X", Amigo "Y" e quase Nativivo(a) amighuinho(a) "XY"...

Amiga "X"... Amigo "Y"... Fiquei sabendo...
A pequenina melodia teve dificuldade e se esquivou de reverberar!
Mas, ela flui silenciosamente...
E, no momento certo, há de retumbar, linda, límpida e maravilhosamente, através de vocês...
Foi apenas um Ensaio...
O Maestro, no entanto, há de Reger o seu Advento no Pomposo Tempo que Haverá de Vir...
E virá, decerto!
Quanto a isto, não nutro a menor dúvida!


- Jorge Pi

quinta-feira, 15 de setembro de 2016

Feliz Idade Nova!

Há algum tempo, decidi mudar meus cumprimentos de felicitação natalícia, da usual injunção "Feliz Aniversário", no sentido de "parabéns pra você", para uma minha neo-expressão: Feliz Idade Nova!
Aqui, não reivindico direito nenhum de autoria (apesar de ter sido criada por mim)... Nem, tão-pouco, faço restrição alguma do seu uso, indiscriminado, ou não, por quem quer que seja. Todavia, não posso dissimular a enorme satisfação imbuída de uma grande honra, caso venha ser disseminada de boca em boca, de postagem em postagem, de rede social em rede social... Afinal, que o destino de nossos filhos sempre seja o de dar-se ao mundo, não é mesmo?!
Dito isso, passo a afirmar que sempre estranhei como sendo desprovida de sentido a expressão secular "parabéns pra você"!
Não, que a deficiência estivesse na expressão, em si; mas, em minha tamanha inabilidade em decifrar-lhe o sentido léxico e semântico.
Pois, afinal, qual o significado preciso desta terminologia e por que nos acostumamos à sua repetição mecânica, sem nos indagarmos sobre seu tino e nossa compreensão em torno dela?!
Nos escritos do velho Machado de Assis, a forma 'parabém', no singular, é-nos configurada, inusitadamente, em vez da, ora em uso, 'parabéns', no plural. No entanto, dada a absorção vocabular desde a mais tenra idade, curiosamente, sempre somos levados, automatamente, a tê-la dissociada da ideia plural e, sim, como em 'lápis', no processo da invariabilidade gramatical. 
Ora, se o termo para-raios se refere a um dispositivo metálico pontiagudo, afixado no cume de um determinado edifício, cuja função é a de capturar, numa certa área, os eventuais raios que porventura ali se façam manifestos eletricamente, então para-bém poderia ser uma certa predisposição à atração de bens de toda sorte, na vida?!
Gosto de pensar que sim!
Mas, isso nos remete a um pequeno problema: ao desejarmos ‘parabéns pra você’, não estaríamos ofertando ao nosso amigo, ou amiga, parente ou conhecido, algo de ‘quantitativo’, quer de natureza material ou espiritual, sem a devida noção do peso deste nosso ‘mimo’, no sentido de que pode estar carregado de implicações insuspeitadamente inconsequentes, destarte toda nossa boa e singela intenção?!
Desta forma, em minha análise, talvez equivocada (reconheço!), é certo que estaremos desejando o Bem à pessoa-alvo de nossa intenção filantrópica; no entanto, persiste fato de que, muito provavelmente, trata-se de um desejo arbitrário de disseminação da Felicidade, vez que, desconcertantemente, nosso entendimento do que seja ‘certo’ ou ‘errado’, volta e meia está em discordância com a realidade factual das relações causais implícitas a toda experiência por nós vivenciada. Em outras palavras, algo que nos ocorra com aparência de bem, pode, no final das contas, acabar se tornando um mal; e, travestido de um inegável mal, um grande bem se nos bate à porta, inusitadamente, não é mesmo?!
Por esta simples e ora revelada razão, resolvi criar o termo FELIZ IDADE NOVA, numa perspectiva de não cercear a dor e o sofrimento, sob o pretexto de serem incompatíveis à consecução da Felicidade, na vida de alguém. Claro que não se trata de desejar os ‘paramales’; mas, insuflar na essência anímica daquele a quem nos dirigimos, a ideia de receber de bom grado o bem e o mal, como ferramentas indispensáveis a uma ascensional evolução pessoal.
Aliás, desejar ‘parabéns’ é focar o Indivíduo, em detrimento da pessoa humana objeto de nossa atenção. E, aqui, podemos digredir um pouco num entendimento particular: indivíduo é “o” sujeito temporal estanque, que podemos ver no momento em que, com ele ou ela, interagimos, destituído de sua implícita subjetividade mais profunda, dada a nossa tendência a focar o superficial, em vez do mais profundo, em tudo.
Pessoa, no entanto, trata-se da abrangência do ser que se instaura no Processo Existir e se expressa de forma múltipla e diversa, por intermédio do (e graças ao) Ser, que lhe dá suporte e potencialidade.
Pessoa, portanto, é o ‘fenômeno-numênico’ que está por trás, ou por dentro, do ‘númeno fenometizado’ chamado Indivíduo, com características mutáveis e mutantes e que pode ser ‘identificado’ por um documento oficial e uma aparência momentânea transitoriamente expressa em ser criança, adolescente, adulto e idoso, em sua vida.
Quer dizer: desejar FELIZ IDADE NOVA é direcionar um intento ‘qualitativo’ a uma PESSOA cuja abrangência axial se estende desde a concepção intra-uterina até a chamada morte.
Ou seja: desejar ao Ser Completo a possibilidade da Congratulação com o Testemunhar Presencial da Vida, em mais um novo ciclo solar de experiência evolutiva.
É não sobrecarregar o Indivíduo com o modo Ter de Existência, no qual, se o favorável acolhimento das boas coisas da vida é a tônica, o despreparo diante dos inevitáveis e, o mais das vezes, imprevisíveis revezes, no entanto, é patente; mas, verdadeiramente, PRESENTEAR a PESSOA com a salutar perspectiva de uma esperançosa e amadurecida comunhão com as misteriosas deliberações causais, que nos permeiam, inelutavelmente, o Caminho, e nos permitem, generosamente, o Caminhar.
Assim, desejar FELIZ IDADE NOVA é, simplesmente, fazer perceber que toda idade É NOVA, independentemente de nossa idade cronológica, e sempre nos abre um Portal para o NOVO que nunca, em hipótese alguma, deveríamos, displicentemente, negligenciar!
Além do mais, podemos, subliminarmente constatar que o termo FELIZ IDADE NOVA, repito, pode ser uma graciosa e poética corruptela de FELICIDADE NOVA que nos é dada totalmente de GRAÇA, na Nova Idade cronológica que adentramos, enquanto Indivíduo que passa, no âmbito processual de Pessoa, na Generosa e Ininterrupta Celebração da Vida! 

- Jorge Pi 

terça-feira, 6 de setembro de 2016

Dom...

Capitu captava bem o tino de Bentinho...
Um amor circundado por poesia plena a transbordar em desejos cândidos de ser Lua em ser Sol, numa estonteante efusão de autenticidade em mal-disfarçada suspensão cardíaco-cognitiva de uma multifacetada e indubitável Felicidade!

- Jorge Pi

segunda-feira, 15 de agosto de 2016

Vida-Lida

Um primor!

Escritos d'Alma de minha 'maninha' Tereza Cristina (pra mim, só...Dindinha!...)

Ao longo da vida, na lida tão linda, brotaram impressões impressas, agora...

Poesia é a Alma desta vida lida...

Poemas discretos, repletos de Linda Vida!

Sou suspeito, mas, VIDA-LIDA Promete!Sucesso, minha irmã!



"No silêncio de minha voz tão falante, saem versos querendo ir ao mundo. Nem todos são possíveis no papel. Fazem-se Vida-Lida, como se poesias fossem". (Tereza Cristina Pinheiro Souza)


quarta-feira, 8 de junho de 2016

Dolores Duran(do)!

Orgulha-me, de um orgulho humilde e retumbantemente modesto, numa modéstia densa e efervescentemente simples, saber de sua matriz ceboleira. Dona de uma voz amplamente melodiosa, de um aveludado ligeiramente agreste, como os agridoces campos da minha Velha Loba. Compositora sensível e criativa: inteligentemente envolvente!

Jorge Pi









Composições de Dolores Duran:


"A Morte Deste Amor"

"A Noite do Meu Bem"
"Arrependimento" (com Fernando César)
"Canção da Tristeza" (com Édson Borges)
"Castigo"
"Céu Particular" (com Billy Blanco)
"Deus Me Perdoe" (com Édson Borges)
"Estrada do Sol" (com Tom Jobim)
"Falsos Amigos"
"Fim de Caso"
"Idéias Erradas" (com Ribamar)
"Leva-me Contigo"
"Minha Toada" (com Édson França)
"Não me Culpe"
"Noite de Paz (Dá-me Senhor)"
"O Negócio É Amar" (com Carlos Lyra)
"O Que é Que Eu Faço" (com Ribamar)
"Olhe o Tempo Passando" (com Édson Borges)
"Patinho Feio" (com Oscar Castro-Neves)
"Pela Rua" (com Ribamar)
"Por Causa de Você" (com Tom Jobim)
"Prece de Vitalina" (com Chico Anysio)
"Quem Foi?" (com Ribamar)
"Quem Sou Eu?" (com Ribamar)
"Se é Por Falta de Adeus" (com Tom Jobim)
"Se Eu Tiver" (com Ribamar)
"Se Quiseres Chorar" (com Carlos Lyra)
"Só Ficou a Saudade" (com Fernando César)
"Solidão"
"Sou Toda Sua" (com Fernando César)
"Ternura Antiga" (com Ribamar)
"Tome Conta de Você" (com Édson Borges)
"Volte num Dia de Chuva" (com Fernando César)
"Vou Chorar" (com Lúcio Alves)



Esta interpretação de Dolores Duran lhe redeu comentários elogiosos de Ella Fitzgerald:




segunda-feira, 11 de abril de 2016

Ordem Rosacruz - AMORC


 
 

segunda-feira, 4 de abril de 2016

Pensando...

Tô pensaaano...
Insano pensar que me faz pensar ser o pensamento mesmo...
Mas, não 'sou' pensando; sou, pensando...

Estou pensando!

- Jorge Pi

domingo, 3 de abril de 2016

Desventuras Medievas...

Medieva tecitura de ser densa quadratura...
Quadratura medieva de ser densa tecitura...
Densidade medieva de quadrada tecitura...
Tecer Idade Medieva inserida em dez venturas!


Jorge Pi

Prece

Vai, Energia do Universo!
Brinda com saúde e alento quem precisa de Ti...
 
                              Assim Seja!!!
- Jorge Pi

terça-feira, 8 de março de 2016

Feliz dia-mulher!

Meu coração bate ao largo por entre Madonas... Extensa caminhada em feminina presença... Doces lembranças; cruel desventura... Principio materno: acalanto perene... Dor-mente: sou beira de afago-semente... Somente?! Só, mente! Só mente quem some entre par e re-ser... Na ação, cor binária: viver e morrer!

Feliz dia-mulher!


(A flor mais bela e mais fragrante se chama 'respeito'!!!)


- Jorge Pi


terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

A Uns Amigos em Luto...

Dor...


Flor de cactus nasce do espinho da dor de morte da 

chuva...

Água-vida em ser perenemente prudente cactus

Que reserva em si beleza d'água da chuva

Que foi linda vida, no ontem...


Confiar no amanhã!


Não temer os espinhos...


Certeza de haver novamente, um dia,


Reencontro na Luz do Ser Chuva Eterna!


Paz Profunda, neste tempo de ser tão deserto, amigos!!!



- Jorge Pi

Uma Voz e uns Acústicos Dedos...

Revelam-se voz e acústicos dedos que se esmeram em acordes tirados de cordas de violão que se deixa entregar numa humilde função reverberativamente dada à inevitável comparação de si com o belo corpo de mulher que encanta... Canto escorre e mergulha em canção jazzificada e tornada, eternamente, suspensão e espanto! Bravo!!! 


Jorge Pi

domingo, 31 de janeiro de 2016

Eu Exterior: Conhecimento...

"O grande inimigo do conhecimento não é a ignorância, mas a ilusão do conhecimento" - Stephen Hawking

É verdade! Conhecer, além de ser uma inegável Bênção Cósmica ao Fenômeno Humano de Ser, tem sido, em nosso Caminhar Evolutivo, no entanto, uma pequena grande armadilha...
Nosso Eu Exterior é a Plataforma Vivencial através da qual nosso Ser Verdadeiro Celebra, testemunhalmente, a Existência Unificada Universal, nos intervalos encarnatórios entre os dois Grandes Portais Conscienciais interpostos a nós pela Graça Divina como limites avatávicos modulares necessários às funcionalidades humanas, expressas em variados níveis de Percepção, numa aparentemente isolada e, em muitos casos, equivocadamente desolada individualidade: o Nascimento e a chamada Morte, ou, como sabiamente a AMORC nos orienta a denominar... Transição!
Acontece, todavia, que nosso Eu Exterior deveria SER o nosso próprio e total Conhecimento (por mais estranho que nos pareça!)... 'Reconhecido' por Aquele Misterioso Aquilo que consiste 'O Que Somos, em Verdade'... Mas, o que é 'O Objeto de Conhecimento', invariavelmente, é usurpado pelo 'pré-conceito' de um pseudo-entendimento daquilo que se convenciona como sendo 'A Verdade', quando, simplesmente, é o ilusório fruto de escravizantes 'apercepções' de aspectos menores da Verdade, indevidamente supervalorizados e, lamentavelmente, evidenciados pela cultura materialista em toda a História de nossa Humanidade!
Assim, 'a ilusão do conhecimento' é, de fato, o nosso Grande Inimigo, como lucidamente considera, em outras palavras, a brilhante frase do não menos brilhante Cientista e Arguto Pensador Sthephen Hawking! É o Eu Exterior querendo tomar o Sagrado Espaço Cósmico-Vivencial do Puro Testemunhar, com a Atenção Plenamente Desperta do Aqui-Agora, da Parte de Quem de Direito, ontologicamente: nosso Ser Verdadeiro... nosso Crístico Eu Interior... 

Paz Profunda, Fratres e Sorores!

- Jorge Pi

sexta-feira, 1 de janeiro de 2016

Que Coisa Mais Linda, Meu Deus!!!

Uma demonstração de que o som tem cor! Uma Obra Prima!!! A densidade harmônica das cordas serve de cenário paisagístico ao poema pianístico beethoveniano, numa rara manifestação de Maestria e Profunda Sensibilidade... A luz brincando de matizar a mal-disfarçada escuridão, na vida... São cores que se complementam e se harmonizam, delicadamente: um prenúncio ao Amanhecer... Mas é Noite... Ainda!!!

- Jorge Pi