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quarta-feira, 1 de abril de 2020

Rasga-se

Rasga-se uma forte rede, focando-se os seus espaços vazios. Os minúsculos cravares das presas bestiais se dão aos poucos, em doses psicopatas de mordiscares e soprares, buscando-se nas fragilidades os pontos fortes e propícios à usurpação pretendida. Então, a maleabilidade da rede, que se deve aos seus vazios, é paulatinamente substituída por um aparentemente inadvertido enrigecimento planejado, manejado e (valha-nos Deus!) eficazmente executado.

- Jorge Pi

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