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quinta-feira, 30 de janeiro de 2020

Vinil


Mágico! O atritar de uma agulha num micro-sulco disposto em um perímetro concêntrico espiralado, posto em movimento, na precisa rotação que melhor reproduza acusticamente, aos nossos ouvidos, o que em certo momento e por determinada intenção foi eleito alvo de registro e destinado ser arquivado como patrimônio humano-cultilural, para futuras consultas e reavivamento sensório-memorial.
Mágico e eu não me dava conta disso quando só havia esta forma de se ouvir música em discos.
E pensar que eu cheguei a achar mágica foi a nova e inusitada possibilidade tecnológica de ouvir áudios com aquilo que pensei ser pureza. Mas não era. Puro, mesmo é nós nos deliciarmos com aconchegantes estalidos em meio ao som - objeto estético de nossa deleitante focalização auditivo-atualizacional do que quer que tenha sido gravado, um dia.

- Jorge Pi

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