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quarta-feira, 21 de março de 2018

Cemitério dos Prazeres

Macabro? Sinistro? Aterrorizante? Sim, exceto se nos rendermos à simples verdade de que somos a própria morte fantasiada de vida! Aliás, nós não somos a morte, pois ela é meramente um Portal. Vivos, no entanto, precisamos morrer, a cada exalação, para permanecermos no mundo. E, a cada nova inalação, uma nova perspectiva se nos abre para percorrermos a Estrada que, um dia nos levará à Luz Maior, quando de nossa última exalação. E, assim, entre inalares e exalares sucessivos e aparentemente perenes, vamos nos banhando da maravilhosa experiência de sermos humanos transeuntes à procura de Sentido e Realização Ontológicos. Então, de busca em busca, enfim haveremos de, um dia, depararmo-nos conosco mesmos diante daquilo que se costuma esquivar, mas que nos é a todos, irremediavelmente, inevitável: o instante da morte. Cemitérios, portanto, são campos semeados. E nós, então, seremos simples sementes da Vida!

- Jorge Pi


quinta-feira, 15 de março de 2018

Grande Ser - Quantas Veredas...

"Viver é muito perigoso..." E, a cada pequeno ciclo respiratório, inalamos, retemos e exalamos as entranhas pneumáticas de toda a vida. O perigo, no vivermos, não está na morte, mas na própria vida. Todavia, o segredo é se viver completamente atento àquilo tudo que nos rodeia, concretamente. Então, o medo não nos subjuga e prevalece um sentimento de paradoxal completude a nos convidar ao Grande Ágape do Saborear da Eternidade!

- Jorge Pi

Entrevista dada por Antônio Cândido sobre a obra de…

sexta-feira, 2 de março de 2018

Revoar

Sentimento de exílio pode dar inspiração. Sentimento que inspira um exilado coração. Coração buscando asilo na ditosa inspiração. Então, bate uma saudade de palmeiras-sabiás. Sábias que são lembranças: pousam, cantam e nos encantam. Gorjear uma saudade; revoar numa canção.

- Jorge Pi

quinta-feira, 1 de março de 2018

Estrada do Sol... Jobim - Duran - Dos Santos – Regina

Que música linda, meu Deus! Ela se propaga, límpida, pelo ar. Suavemente, tem a força das Eras por vir, assim como dos Éons Inefáveis que ainda vibram em nossas almas de incansáveis viajores, na Estrada da Evolução do Ser! Tocando, de leve, os nossos ouvidos, faz-nos encontrar a Paz Verdadeira, ao menos provisoriamente. E, de audiência em audiência, degustamos a nós mesmos, no mais recôndito da sacrossanta ambiência cardíaca, num vislumbre antecipatório de nossa tão almejada Auto Realização Ontológica, no âmbito da Música das Esferas!

- Jorge Pi





Neste último vídeo, voz:

Fernando Janson