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terça-feira, 25 de setembro de 2018

Bendegó de Uauá

Uauá não é um nome... É uma vocalização! Um Mantra!
Significa Pirilampo, Vaga-lume. Pisca-pisca natural! Lamparina biológica que projeta luz fotoquímica a sutilizar um pouco a escuridão das noites.
Uauá é também um município baiano que fica vizinho a Monte Santo, terra adotada por Conselheiro.
Em Uauá há um povoado chamado Bendegó. Pois foi justamente lá que se aninhou uma Pedra vinda do Espaço e que ora se encontra no incendiado Museu Nacional do Rio de Janeiro.


É impressionante!
Trata-se de uma efervescência de história!
Há, de fato, algo de luminoso nas bandas das Terras dos Vaga-Lumes. O trajeto de um meteoro fincou raízes lá! E nada acontece por acaso, não é mesmo?!
Os artistas locais bebem deste sentimento cósmico. Sendo assim, Uauá tem, de fato, uma aura especial de luz pirilâmpica das estrelas...
Ela foi agraciada por um evento cósmico! Uma negra pedra de metal que não esquenta com o calor dos raios solares! E tendo sido levada por D. Pedro II para o Museu Nacional do Rio de Janeiro, parece que o meteorito foi umas das poucas peças que sobraram, no infeliz incêndio de data recente.
Em nossas pesquisas, encontramos este lindo poema cinematográfico:


Talvez o meteorito seja uma dádiva poética e não um mero incidente sideral. Será que já havia pirilampos, antes dele cair em Uauá?! Não seria, ele próprio, um Imenso e Encantado Pirilampo, adormecido e misteriosamente impávido, em meio à terrível destruição ígnea ocorrida no Museu de todos nós? Como se fosse uma insuspeita fênix a concentrar em si toda a memória cremada, transmutada e, não, perdida! Toda a nossa memória em uma pedra férrea caída dos céus!

- Jorge Pi



4 comentários:

Tereza Cristina disse...

"Não seria, ele próprio, um Imenso e Encantado Pirilampo, adormecido e misteriosamente impávido, em meio à terrível destruição ígnea ocorrida no Museu de todos nós?"
Acredito nisso. Contudo, há uma esperança: a resistência da própria vida!

Sami Peixoto disse...

Restou ao visitante testemunhar... Só queria que tivesse melhores memórias. Pensar na perda não só desse museu, como de muitos outros brasileiros, sucumbindo ao descaso e por vezes ao fogo mesmo, faz a gente se sentir pequeno. Mas não de uma forma romântica, mas esquecida... Esses últimos tempos soam como um grande e pavoroso pesadelo!

Pinininho disse...

Verdade, Samara!

joemill00077711 disse...

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